sexta-feira, 4 de maio de 2012

Rótulo ofensivo gera controversas: Lição com dose de comédia...

As diferentes línguas e expressões pelo mundo não são unânimes: Isso é unânime! Quantas vezes uma palavra aqui quer dizer uma coisa, e em outro país outra bem diferente? E um simples sinal com a mão pode mudar tudo quando visto por uma nacionalidade e por outra. Do contido ao desmedido. É assim mesmo.
Pois bem, com os rótulos de vinhos, e mais especificamente com seu nome, pode ser a mesma coisa! 
Esta semana a imprensa soltou uma informação curiosa, publicada pela revista The Drink Business, de um vinho chileno que está dando o que falar lá longe, na China. O vinho em questão é o Chilensis, da foto ao lado, comercializado pela Via Wines (Vale do Maule), que pode ser traduzido livremente como “f*cking nuts” para o inglês, e que geraria algo vulgar no português.
Neste caso específico, a imprensa local disse que o fato foi positivo às vendas do vinho, sendo que seu preço subiu de HK$49 para H$59 em questão de dias, empurrando para cima o lucro. Seria a compra guiada pelo interesse ao vulgar ou relacionada ao curioso? Eu não sei.
O fato é que tudo serve para uma lição: Muita cautela para liberar os rótulos quando mudamos, por exemplo, para o Extremo Oriente, evitando ou minimizando a possibilidade do inadvertido-ofensivo.
Esse não é um problema novo e nem relacionado aos mais desconhecidos. O famoso Château Latour, por exemplo, teve alguns problemas de crescimento no início de sua entrada no mercado Chinês pois seu nome seria algo em torno do inglês “falling down”, ou “cair, ou para baixo” na livre tradução para o português.
E ainda mais além, outros problemas com traduções embaraçosas foram observados em outros setores de bebidas. A Pepsi, por exemplo, já usou erroneamente o slogan “A Pepsi traz os seus ancestrais de volta da sepultura”, tentando dizer em chinês “A Pepsi te traz de volta à vida” (do inglês “Pepsi Brings you Back to Life”).
De forma semelhante, a primeira tentativa da grande Coca-Cola traduzir o nome de sua marca para o chinês ficou algo do tipo “Ke-kou-ke-la”, que comicamente dizia “égua recheada de cera”. Após um tempo de merecida reflexão foi alterado para “Ko-kou-ko-le”, que mais adequadamente diz “felicidade na boca”.
Consumo em baixa? Não, mas uma boa lição: Adequação e adaptação!

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